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domingo, 6 de setembro de 2009

Pedra-Estrela


Estrela brilha
caminho, trilha
dum caminho
que não brilha,
só trilha
só pedra
só caminho.

O caminho brilha
estrela vil que
estrala, pobre caminho
sem poeira
nem beira ou denominação.

Pedra-estrela
desde outras eras
que não era
tão ser desmedido,
buscando sua constelação,
sua nação,
sua noção.
Estrela que é nuvem e pó
que vem, tão só
feito pedra de construir
de destruir, desmontar.

Embriagada estrela,
cambaleando pedra
entre mil baladas e botinas,
amor tão velho de sentir-se jovem,
amigo bom que encontro
assim, estrela sem guio
nem estio,
estrela que ensina
esta sina, o destino
o caminho onde o eu-pedra
deve retornar.

(

4 comentários:

Maria Clarinda Moreira disse...

Estou às Portas de Almeida.

Entro. Deambulo pelas ruas.
Ouço vozes, vejo pessoas
Sempre a andar. Sem parar.
Sem destino.
Ouço risos… Ouço silêncios.
Vejo olhares parados.
Admirados.


Subo à muralha.
O pôr-do-sol
Traz memórias de explosão
Em vermelho de sangue
sobre pedras estilhaçadas
De batalhas passadas
E presentes.

Leio o pensamento gravado
Na pedra digital
Sob as Portas:
Mas as pessoas NÃO PODEM (APENAS) ser divididas em três grupos: “os que fazem as coisas acontecerem, os que olham as coisas acontecerem e os que ficam se perguntando o que foi que aconteceu”.

Observo, então, Almeida em combate.
Tanta sinergia de pé,
Quanta energia
Sempre precisa!

Jovem, se tiveres fé,
só tu podes gritar: Alma até Almeida!

Anónimo disse...

A POLÍTICA E OS JOVENS

Já muito se disse, alguma coisa se debateu e nada significativo resultou da análise à participação activa (ou falta dela) dos portugueses na política.
De acordo com um estudo recente (2008), publicado pela Universidade Católica1, existe uma manifesta insatisfação e desprendimento por parte da sociedade portuguesa em relação à actividade política. Esta situação indicia um descontentamento generalizado da população, com especial incidência nas camadas mais jovens. Basta olhar para as taxas de abstenção dos últimos actos eleitorais, para termos uma clara confirmação deste sentimento.
Contudo, é necessário perceber-se, que é através da participação activa na vida política, que cada um de nós, dá o seu contributo enquanto cidadão, para mudar, enriquecer e optimizar as ideias que servem de base ao rumo e à orientação das políticas governamentais (sejam elas de ordem nacional ou local).
Hoje mais do que nunca, os jovens devem ter uma atitude crítica e atenta, mas ao mesmo tempo pró-activa em relação ao processo político, uma vez que este tem sérios reflexos no seu futuro. São as directrizes e estratégias de hoje, que vão ditar o sucesso ou insucesso dos modelos governativos futuros, sendo por isso imprescindível, que as mesmas sejam equacionadas de forma competente e racional, mas acima de tudo, assertiva.
Importa por isso, que as camadas mais jovens comecem a adoptar uma posição mais interventiva junto da sociedade, propondo ideias e marcando posições, que de algum modo constituam os alicerces da construção do seu próprio destino. Acresce ainda o facto de estas gerações, possuírem níveis de escolaridade mais elevados, o que à partida pode constituir uma mais valia em termos de discussão de ideias, uma vez que pressupõe uma abrangência de conhecimentos maior.
A política, cada vez mais, tem de exorcizar a conotação negativa (muitas vezes verdadeira) que lhe está associada e começar a ser um instrumento ao serviço das populações, em vez de ser uma linha de montagem de carreiristas profissionais, administrada à luz de um seguidismo tribal.
Cabe aos jovens, aproveitar a experiência e conhecimento dos mais antigos, identificar e corrigir os erros cometidos e com base nesse diagnóstico, promover um novo élan à actividade política, por forma a que toda a população se sinta mobilizada em torno de um projecto transversal e comum a todas as sensibilidades políticas.

Por: Ricardo Neves de Sousa
Terras da Beira, 03.09.2009

Anónimo disse...

Interessante...
Muito interessante...
Mas quem faz parte?
Quais são os vossos objectivos?
Deem-se a conhecer!

Sílvia Cardoso disse...

Muito obrigado aos comentários colocados neste novo blogue de Almeida.
Nós somos apenas jovens almeidenses que pretendem, sem títulos nem rótulos pessoais, conhecer quais as necessidades dos jovens de Almeida (mesmo os jovens de espírito). Todos, por um bem comum, o bem de Almeida!

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